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A LENDA DO PRÍNCIPE QUE TINHA ROSTO,estará lá nos dias 23 e 24 de julho de 2010.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Crítica da Lenda feita pelo departamento de teatro da UNIRIO
domingo, 21 de junho de 2009
A LENDA DO PRÍNCIPE QUE TINHA ROSTO
UMA CIA. QUE SE DESAFIA E MOSTRA O ROSTO
É louvável ver o resultado final dos desafios que algumas iniciativas teatrais propõem a elas mesmas. E este é o caso da Cia. Artesanal, uma das principais companhias cariocas de teatro dedicadas ao público infantil, em cartaz no Teatro do Jockey com sua nova peça A Lenda do Príncipe que Tinha Rosto. Com suas últimas montagens priorizando o texto como ponto de referência, nesta nova peça o texto simplesmente some.
Um desafio que é bem realizado e que serve de amadurecimento estético para o grupo. É uma história simples e de fácil compreensão da platéia, quase um sonho com dramaturgia e roteiro musical de Gustavo Bicalho, conduzida apenas por algumas narrações gravadas e umas projeções que ilustram passagens da história num telão.
A atmosfera gótica presente nos cenários, figurinos e adereços de Fernanda Sabino, Henrique Gonçalves e Karlla de Luca é de uma preciosidade e requinte de detalhes inspirada nos filmes de Tim Burton. E os atores André Pimentel, Bruno Oliveira, Débora Salem e Virgínia Martins, completamente anônimos em seus impecáveis figurinos, abrem mão de seus egos ao não mostrar seus rostos sob máscaras e dão suas contribuições à peça com composições corporais de singular delicadeza gestual.
Talvez A Lenda do Príncipe que Tinha Rosto seja uma história mais apropriada para a linguagem de teatro de marionetes, muito por conta de sua estética, mas tudo é feito com tanta verdade pelos atores que por vezes eles se desafiam em serem grandes marionetes humanas e, o melhor, vencem este desafio com toda a sua excelência.
Tudo isso tendo a música de Prokofiev, principalmente do ballet “Romeu e Julieta”, dando as variações ora dramática, ora apaixonada, necessária à narrativa da história; além da Luz de Jorginho de Carvalho, rica de elementos ao criar ainda mais esse universo de sonho, dando pinceladas de magia ao espetáculo, por vezes transformando-o num quadro de rara beleza e delicados matizes.
Enfim, A Lenda do Príncipe que Tinha Rosto é mesmo uma “proposta diferente para a Cia. Artesanal”, como seus próprios diretores-artísticos Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves declaram no programa da peça. E diferente também para o público de teatro infantil, que por vezes sofre com a mesmice das montagens que subestimam este público. Um espetáculo diferente no melhor sentido, principalmente na sua estética, e que vale ser assistido por todos.
A LENDA DO PRÍNCIPE QUE TINHA ROSTO
UMA CIA. QUE SE DESAFIA E MOSTRA O ROSTO
É louvável ver o resultado final dos desafios que algumas iniciativas teatrais propõem a elas mesmas. E este é o caso da Cia. Artesanal, uma das principais companhias cariocas de teatro dedicadas ao público infantil, em cartaz no Teatro do Jockey com sua nova peça A Lenda do Príncipe que Tinha Rosto. Com suas últimas montagens priorizando o texto como ponto de referência, nesta nova peça o texto simplesmente some.
Um desafio que é bem realizado e que serve de amadurecimento estético para o grupo. É uma história simples e de fácil compreensão da platéia, quase um sonho com dramaturgia e roteiro musical de Gustavo Bicalho, conduzida apenas por algumas narrações gravadas e umas projeções que ilustram passagens da história num telão.
A atmosfera gótica presente nos cenários, figurinos e adereços de Fernanda Sabino, Henrique Gonçalves e Karlla de Luca é de uma preciosidade e requinte de detalhes inspirada nos filmes de Tim Burton. E os atores André Pimentel, Bruno Oliveira, Débora Salem e Virgínia Martins, completamente anônimos em seus impecáveis figurinos, abrem mão de seus egos ao não mostrar seus rostos sob máscaras e dão suas contribuições à peça com composições corporais de singular delicadeza gestual.
Talvez A Lenda do Príncipe que Tinha Rosto seja uma história mais apropriada para a linguagem de teatro de marionetes, muito por conta de sua estética, mas tudo é feito com tanta verdade pelos atores que por vezes eles se desafiam em serem grandes marionetes humanas e, o melhor, vencem este desafio com toda a sua excelência.
Tudo isso tendo a música de Prokofiev, principalmente do ballet “Romeu e Julieta”, dando as variações ora dramática, ora apaixonada, necessária à narrativa da história; além da Luz de Jorginho de Carvalho, rica de elementos ao criar ainda mais esse universo de sonho, dando pinceladas de magia ao espetáculo, por vezes transformando-o num quadro de rara beleza e delicados matizes.
Enfim, A Lenda do Príncipe que Tinha Rosto é mesmo uma “proposta diferente para a Cia. Artesanal”, como seus próprios diretores-artísticos Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves declaram no programa da peça. E diferente também para o público de teatro infantil, que por vezes sofre com a mesmice das montagens que subestimam este público. Um espetáculo diferente no melhor sentido, principalmente na sua estética, e que vale ser assistido por todos.
A Lenda do Príncipe que Tinha Rosto , no FIT 2010
Cobertura
terça-feira, 8 de junho de 2010
Teatro Artesanal abre série de reportagens sobre o FIT
Jackeline Nigri/Divulgação
Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves investem nas máscaras para contar a história de ‘A lenda do príncipe que tinha rosto’
De hoje até 15 de julho, data do início do Festival Internacional de Teatro (FIT), o Diário mostra um pouco de cada um dos 38 espetáculos selecionados para este ano. O leitor encontrará a cada edição informações sobre uma peça e a companhia que a produziu, um guia com sinopse, características de pesquisa do grupo, passagens anteriores pelo FIT, entre outros tópicos, a fim de que até a abertura do festival seja possível ter um panorama geral do que ver pela mostra até o dia 24.
As reportagens serão publicadas de terça a domingo, sendo a edição dominical dedicada a dois espetáculos. A estreia, hoje, é com “A lenda do príncipe que tinha rosto”, da Cia. de Teatro Artesanal.
no FIT:
A lenda do príncipe que tinha rosto:
:: Dia 23 de julho, às 19h, no Teatro da Unip
:: Dia 24 de julho, às 16h e 19h, no Teatro da Unip
Em uma terra de pessoas sem rosto
A Cia. de Teatro Artesanal é o único grupo de fora do Estado de São Paulo a integrar a grade de espetáculos infantis do FIT este ano. O grupo, que é do Rio de Janeiro e em 2010 completa 15 anos, apresenta na edição de 2010 da mostra o espetáculo “A lenda do príncipe que tinha rosto”.
Depois de passar pelo festival com adaptações de textos clássicos como “Cyrano de Bergerac”, de Edmond Rostand, em 2002, e “Viagem ao Centro da Terra”, de Júlio Verne, em 2006, a companhia retorna a Rio Preto com dramaturgia própria, assinada por Gustavo Bicalho, que com Henrique Gonçalves dirigiu “A lenda do príncipe que tinha rosto”.
A peça é de 2009 e conta a história de um príncipe que nasce com rosto em uma terra de pessoas sem rosto. Com receio de que o menino seja descoberto e discriminado, seus pais o mantêm escondido em uma torre.
A Cia. de Teatro Artesanal, já conhecida pela convergência de elementos no palco como projeções, bonecos, incorporou as máscaras neste trabalho. Todos os atores em cena usam máscaras. Os “sem rosto” usam máscara preta e o príncipe uma branca. “Foi preciso explorar outras potencialidades do ator e contar a história com o corpo, demonstrar os sentimentos pelo corpo, mas não é um espetáculo de dança”, diz Gonçalves.
O elenco é formado por André Pimentel, Bruno Oliveira, Marise Nogueira e Virgínia Martins. O espetáculo tem inspiração gótica, onde o preto e o cinza predominam nos elementos cênicos, mas nada que provoque medo ou afete o entendimento das crianças. “Em nenhum momento elas tiveram medo.”
Gonçalves explica que a peça também propõe o silêncio. Como a história se passa em uma terra de pessoas sem rosto, a companhia optou por levar ao palco um espetáculo onde os atores não têm texto. O silêncio é suprimido apenas pela voz de um narrador que pontua algumas situações do espetáculo, mas não tem o objetivo de didatizar tudo. “Não subestimamos as crianças.”
Clique e confira a programação de Teatro em Rio Preto
terça-feira, 8 de junho de 2010
Teatro Artesanal abre série de reportagens sobre o FIT
Jackeline Nigri/Divulgação
Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves investem nas máscaras para contar a história de ‘A lenda do príncipe que tinha rosto’
De hoje até 15 de julho, data do início do Festival Internacional de Teatro (FIT), o Diário mostra um pouco de cada um dos 38 espetáculos selecionados para este ano. O leitor encontrará a cada edição informações sobre uma peça e a companhia que a produziu, um guia com sinopse, características de pesquisa do grupo, passagens anteriores pelo FIT, entre outros tópicos, a fim de que até a abertura do festival seja possível ter um panorama geral do que ver pela mostra até o dia 24.
As reportagens serão publicadas de terça a domingo, sendo a edição dominical dedicada a dois espetáculos. A estreia, hoje, é com “A lenda do príncipe que tinha rosto”, da Cia. de Teatro Artesanal.
no FIT:
A lenda do príncipe que tinha rosto:
:: Dia 23 de julho, às 19h, no Teatro da Unip
:: Dia 24 de julho, às 16h e 19h, no Teatro da Unip
Em uma terra de pessoas sem rosto
A Cia. de Teatro Artesanal é o único grupo de fora do Estado de São Paulo a integrar a grade de espetáculos infantis do FIT este ano. O grupo, que é do Rio de Janeiro e em 2010 completa 15 anos, apresenta na edição de 2010 da mostra o espetáculo “A lenda do príncipe que tinha rosto”.
Depois de passar pelo festival com adaptações de textos clássicos como “Cyrano de Bergerac”, de Edmond Rostand, em 2002, e “Viagem ao Centro da Terra”, de Júlio Verne, em 2006, a companhia retorna a Rio Preto com dramaturgia própria, assinada por Gustavo Bicalho, que com Henrique Gonçalves dirigiu “A lenda do príncipe que tinha rosto”.
A peça é de 2009 e conta a história de um príncipe que nasce com rosto em uma terra de pessoas sem rosto. Com receio de que o menino seja descoberto e discriminado, seus pais o mantêm escondido em uma torre.
A Cia. de Teatro Artesanal, já conhecida pela convergência de elementos no palco como projeções, bonecos, incorporou as máscaras neste trabalho. Todos os atores em cena usam máscaras. Os “sem rosto” usam máscara preta e o príncipe uma branca. “Foi preciso explorar outras potencialidades do ator e contar a história com o corpo, demonstrar os sentimentos pelo corpo, mas não é um espetáculo de dança”, diz Gonçalves.
O elenco é formado por André Pimentel, Bruno Oliveira, Marise Nogueira e Virgínia Martins. O espetáculo tem inspiração gótica, onde o preto e o cinza predominam nos elementos cênicos, mas nada que provoque medo ou afete o entendimento das crianças. “Em nenhum momento elas tiveram medo.”
Gonçalves explica que a peça também propõe o silêncio. Como a história se passa em uma terra de pessoas sem rosto, a companhia optou por levar ao palco um espetáculo onde os atores não têm texto. O silêncio é suprimido apenas pela voz de um narrador que pontua algumas situações do espetáculo, mas não tem o objetivo de didatizar tudo. “Não subestimamos as crianças.”
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segunda-feira, 14 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
A Lenda no FILO
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